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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Brincos, piercings e outras coisas mais…






É impressionante a constância de cartas e mais cartas perguntando se usar brincos é pecado, se colocar piercing é pecado, se fazer uma tatuagem é pecado. Em primeiro lugar nós precisamos entender o que é pecado. Pecado é uma palavra mal usada e usada constantemente. Em geral tudo o que não gostamos e vemos alguém fazendo vamos logo catalogando de pecado. Assim, pecado é aquilo que eu não gosto.

1. O que é pecado?


Segundo o Novo Dicionário Aurélio e o Dicionário Houaiss da língua portuguesa: 1. Transgressão de preceito religioso. 2. Por extensão de sentido: desobediência a qualquer norma ou preceito; falta, erro; culpa, vício: os pecados da juventude.


No site da Missão Evangélica do Brasil temos a seguinte resposta para esta pergunta:


“É qualquer desobediência à Lei divina.


1 João 3:10 – Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão.


É tudo que for moralmente incorreto.


1 João 5:17 – Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte. 


É a falta de fé.


João 16:8-9 – E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim;


É entregar-se a práticas duvidosas.


Romanos 14:23 – Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado.


É não reconhecer-se como pecador.


Romanos 3:23 – Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;


É não cumprir com o dever.


Tiago 4:17 – Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.”

Bem seria tudo simples se se resumisse a estas respostas. Vamos investigar um pouco mais, principalmente da perspectiva da teologia. No site Bíbliabytes lemos: “A visão filosófica do pecado é que é uma má idéia, como caminhar descalço sobre a neve ou comer muitos alimentos engordurados. Se você faz coisas más, as conseqüências serão más’. Neste site, de origem judaica, lemos ainda: “A Torá (Ensino) concorda que o pecado seja um ato prejudicial. Concorda também que é uma ruptura do fluxo de vida do Criador para a criação”.

Já no site do CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS – CACP, tem um artigo do Pr. Clério Ximenes que valeria a pena transcrever. Leia atenciosamente.

“O que é pecado? De acordo com a definição do dicionarista Aurélio, a palavra pecado vem do latim peccatu e significa “transgressão de preceito religioso. Falta, erro; culpa, vício”. E complementa: “Pecado original – o pecado de Adão e Eva, transmitido a todos os seus descendentes, que nascem em estado de culpa”.


Segundo o Breve Catecismo de Westminster, “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão desta lei”. Outro Catecismo importante, o de Heidelberg, traz como 3a. pergunta: “Como você conhece sua miséria?”. E responde: “Pela lei de Deus”. Em 1 João 3.4 temos: “(…) pecado é transgressão da lei”.


No grego, os termos bíblicos usados para pecado são: hamartia, que significa “ato pecaminoso, pecaminosidade” (At 3.19); paraptoma, “transgressão, pecado, passo em falso (Ef 2.1); anomia, “ilegalidade, transgressão, pecado como estado mental, ato ilegal” (Mt 13.41); e adikia, “injustiça, erro, impiedade, iniqüidade” (Rm 6.13).


No hebraico encontramos as seguintes palavras para pecado: chata, que quer dizer “errar o alvo” (Êx 20.20); aven, “agir com perversidade” (Is 53.6); pesha, “revoltado” (Is 1.2); maal, “agir traiçoeiramente” (Js 7.1); marah, “rebelar, amargurar a Deus” (1Sm 12.13); e marad, “ser desobediente” (Ne 9.26)”.

Muito bom esse artigo pois em poucas palavras nos ajuda a entender o sentido do termo pecado. Eu particularmente gosto muito da definição do Catecismo de Westminster quando afirma que “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão desta lei”. Deus revela nas sagradas escrituras a sua vontade a nós os seus servos. Esta fora de conformidade ou seja, estar fora da forma que Deus estabeleceu para nós é estar em pecado. Finalmente, Jesus ensina que a raiz do pecado está no coração do homem: "Com efeito, é do coração que procedem más inclinações, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsos testemunhos e difamações. São estas coisas que tornam o homem impuro". (Mt 15.19-20).

2. É pecado usar brinco, piercing, tatuagem?

Bem agora fica um pouco mais complicado, porque nós pegamos algo que uns praticam e outros não e perguntamos se é pecado. Estes uns que praticam e uns que não praticam são pessoas de dentro das nossas igrejas, que isto fique bem claro. Ou seja, em uma igreja tem gente que gosta e usa e tem gente que detesta, não usa e chama de pecado.

E é pecado?

Em primeiro lugar devemos dizer que a Bíblia não tem versículos para tudo o que se quer ou se pergunta por ai. Não tem, por exemplo, nenhum verso onde aparece o termo Escola Dominical mas todos nós vamos (ou deveríamos) a ED. Não tem nenhum verso que diz que o pastor deve usar terno e gravata, mas tem igreja que se o pastor não estiver de terno e gravata ele não pode pregar. É pecado pregar sem gravata? Não tem nenhum verso que não pode acender uma vela na igreja, mas normalmente nas igrejas evangélicas não se acende velas nem em ocasiões especiais como o natal. Se acender alguém ficará chateado.


Como podemos ver a Bíblia não é um livro de perguntas e respostas.


Agora o inverso também é verdade. Na Bíblia está cheia de versos que devemos fazer ou praticar e não fazemos e nem praticamos (portanto, pecamos), mas ninguém fica atormentando as pessoas por ai. Numa certa igreja que não pode pregar sem gravata, os crentes ficam nos corredores falando mal uns dos outros. Qual é pecado? Nós preferimos importunar alguém por alguma coisa que faz, que julgamos pecado, do que ir atrás daqueles que não obedecem a Deus.

No caso do piercing.

Alguns gostam de citar o Antigo Testamento para dizer que isto é pecado. Um texto usado é Levíticos 19.28: “Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor”. Outra passagem citada é 1 Coríntios 6.19-20: “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?


Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo”. Logo após esta citação vem a pergunta: Como pode o corpo ser santuário do Espírito Santo se ele tem tatuagem, brincos ou piercings?


Os argumentos contrários ao uso de tais coisas são fracos, precisamos dizer isso. São argumentos entabulados a partir de opinião própria e já pré-conceituado. Ao meu modo de ver, que também é passivo de critica (espero por elas), a argumentação não passa por este caminho.


Em toda a Bíblia nós somos informados que Deus deseja ter conosco um relacionamento de amizade profunda. Deus quer o nosso amor e a gloria devida ao seu nome. Isso independe na nossa maneira de vestir (costumes) e nossa maneira de falar (cultura). O que Deus quer é um culto sincero. O lugar não determina a verdadeira adoração. Tem gente que pensa que isso é na igreja e fora da igreja vive uma vida totalmente desonesta.


Quem quer usar brincos, tatuagem ou piercing deve refletir sobre a motivação que leva a desejar tal coisa. É para ficar em paz com os amigos? É um ato de rebeldia contra os pais, igreja e sociedade? É para se aparecer e mostrar que é o bom? A motivação para mim diz tudo. Uma jovem ou uma mulher de uma igreja de classe alta compra um vestido Armani na Daslu para ir ao culto peca tanto quanto um jovem que fura a orelha e coloca um brinco para se aparecer ou mostrar sua rebeldia. Não tem diferença.


Outra coisa é que não se pode encontrar satisfação plena nisso. Se a fazer uma tatuagem pensa se que com isso será mais feliz, é um erro, um engano. A verdadeira felicidade está na comunhão com Deus. No cristianismo ou nos mandamentos Cristo e nas cartas de Paulo está bem claro que o importa é mesmo a nossa beleza interior.

Concluindo

Assim quero concluir que não existe absolutamente nada que aponte ser pecado ter um brinco. Também não é pecado comprar uma roupa para usar na igreja. Agora as duas coisas podem ser pecado dependendo da motivação. Eu prefiro um jovem de brinco na igreja do que sem brinco fora dela. Eu prefiro uma moça de piercing na igreja do que sem piercing fora dela. Muitos jovens já deixaram “o curral das ovelhas” por causa da intolerância dos mais fortes na fé (ou seriam mais fracos porque não suportam ver alguém diferente na mesma igreja?).


Meu caro jovem quero que você saiba que a sua vida tem muito valor para Deus e que você precisa ser um instrumento de graça nas mãos dele. Os jovens de hoje estão doidões, fazendo loucuras, cometendo atos de violência. Querem se aparecer, mostrar que controlam suas vidas. Eles estão indo para o inferno e você que tem amigos, colegas, não deve deixar de pregar o evangelho a eles. Não deve deixar de testemunhar do amor de Deus.


O problema não é se você usa brincos, mas sim se você vive para Cristo.


Vi no http://www.ejesus.com.br/jovens/brincos-piercings-e-outras-coisas-mais/

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quando Perseguimos Jesus






Todos conhecem a belíssima história do apóstolo Paulo. Suas cartas, suas “aventuras”, seus debates, sua inteligência e cultura, seu temperamento forte (João Marcos que o diga), suas viagens missionárias e tantas outras coisas que revelam a importância e a influência que ele tem sido na vida da igreja cristã de todos os tempos.

Paulo sempre foi um religioso ao extremo, um homem dedicado e fiel às suas crenças, mas nem sempre foi este pilar onde boa parte de nossa teologia é sustentada. Nem sempre contribuiu com a expansão do evangelho. Por muito tempo, pelo contrário, disputou espaços e tentou aniquilar todos aqueles que confessavam Jesus como Senhor. Mas ele sempre foi um religioso notório, fiel e dedicado.

O caminho para Damasco foi eternizado na história como o lugar onde Paulo caiu do cavalo! - Não sei de onde tiram esse cavalo na história, pois em Atos 9 diz apenas que Paulo caiu, e não diz se ele estava à cavalo ou não – Uma declaração forte naquele lugar abalou todas as estruturas de vida de Paulo e mudou a sua história para sempre: “Saulo, Saulo, porque me persegues?” (Atos 9:4). Um homem de descendência judaica, crescido aos pés de um dos mentores mais reconhecidos por sua sabedoria e fidelidade à Lei (Gamaliel), fariseu dos mais dignos, ou seja, em linguagem atualizada, “um super crente” é chamado, pela luz, de um perseguidor de Jesus Cristo! Isto é até compreensível, por um lado, pois como judeu e fariseu ele não acreditava em Jesus e, exatamente por isso, perseguia a igreja (Atos 9:2).

Em sua concepção religiosa, Paulo estava cumprindo a lei e fazendo a vontade de Deus. No entanto, o que ele fazia era continuamente perseguir a Jesus Cristo, o Filho de Deus, pois o conceito religioso em que vivia não lhe permitia ver o mover de Deus e os planos de Deus através daqueles homens e mulheres, chamados cristãos, a quem ele perseguia.

Se Paulo era um religioso tão dedicado e tão bem instruído na Lei por Gamaliel e, ainda assim, perseguia a Jesus, será que nós, milhares de anos depois, também não estamos correndo o mesmo risco?! Pessoas religiosas, comprometidas com suas igrejas, ministérios, estruturas e tradições são um grande potencial para anunciar ao Jesus Cristo, filho de Deus, Salvador, ou para perseguir a este mesmo Jesus.

Perseguimos a Jesus mesmo dentro de um contexto religioso quando nossas atitudes frente à religião são diferentes e até opostas ao nosso comportamento em outros ambientes (o que chamamos mais frequentemente de “vida dupla” ou “mau testemunho”). É o indivíduo “duas-caras”, falso, aproveitador que encontra na religião possibilidade de reconhecimento e detenção de poder e, por isso mesmo, encarna um personagem que não condiz com a sua realidade de vida fora das quatro paredes do meio religioso (sendo, por exemplo, um pai irado, um filho mentiroso, um patrão desonesto, um amigo mulherengo, um sonegador fiscal, um namorado que trai). Mas faz isso tão bem que ninguém percebe, e este pensa até mesmo que pode esconder esta mentira do nosso Senhor.

Perseguimos a Jesus, também, quando usamos a religião para ligar Deus às pessoas e não as pessoas a Deus. A própria palavra religião tem o significado de “religar”, e o que quero dizer com a afirmação anterior é que as pessoas ligadas a Deus andam no traçado de Deus. Deus ligado às pessoas anda nos passos delas. É como um cachorrinho preso a uma coleira, e muitas vezes nesta ligação, queremos estar com a mão na coleira. Ou seja, aprisionamos Deus dizendo o que Ele pode ou não fazer, o que é certo ou não Ele realizar, usando da mesma indignação dos fariseus contra Jesus quando diziam: ele pensa que é Deus para dizer isso ou fazer aquilo?! Nossa mentalidade manipuladora congela nossos corações, mentes e fé para dizer às pessoas o que elas têm que fazer, utilizando técnicas de adestramento e robotização, impedindo-as de caminhar com liberdade na presença de Deus, pois eternizamos os métodos, as estruturas e a nossa maneira de fazer as coisas em detrimento do respeito ao indivíduo e à ação do Espírito Santo.

Além disso, quando sacramentamos a forma e nos esquecemos da centralidade no conteúdo, por exemplo, nos momentos de cânticos quando alguns transformam esta parte integrante do culto e vida cristã tão racional que não permitem aos fiéis expressarem suas emoções sejam de alegria, contrição, entusiasmo, devoção, legitimamente incentivadas pelo Espírito Santo de Deus, para não banalizar ou gerar bagunça na liturgia. Ou ainda, quando deixam de lado assuntos relevantes para os nossos dias, como homofobia, globalização, ecologia, sexualidade na família, política, ciência, à luz da Palavra por serem temas difíceis e muito “chocantes”, preferindo patinar sempre nas mesmices que não respondem mais aos anseios e necessidades das pessoas para gerar uma fé madura, consciente e prática.

Perseguimos a Jesus quando limitamos a criatividade de Deus para que a humanidade, em todas as suas “versões”, possa conhecer o seu amor e confessá-lo como Senhor e Salvador. Vivemos neste especo de tempo, para nele mesmo respondermos de forma coerente com a Palavra de Deus às pessoas que vivem no “agora”! O mundo de 20 anos atrás já não existe mais, então não adianta forçarmos as pessoas a expressarem sua fé como há décadas passadas. Forçar isso é dizer que Deus falhou em nos colocar aqui, hoje! Deus quer falar e alcançar o coração dos hippies, emos, góticos, internautas, hip-hop e tantas outras tribos urbanas existentes, transformando aquilo que precisa ser transformado (coração, comportamentos de morte, vícios, relacionamentos) e permitindo que outras coisas sejam preservadas (roupas, acessórios, etc...), já que não são pré-requisitos para a salvação em Jesus.

Da mesma forma realizamos esta perseguição quando cerceamos a liberdade do ser humano em ser-para-Deus, forçando-o a ser-para-o-homem através da religião, o que impossibilita, muitas vezes, falar numa linguagem que comunique as verdades do evangelho de maneira compreensível à geração emergente, como o tema “jovem cristão e sexualidade” por causa da não aceitação de uma linguagem contextualizada e inteligível no “templo”. O aprendizado disso para o jovem é que no “templo” não se pode falar de assuntos relevantes para ele, que suscitam dúvidas, dificuldades de lidar e necessidade de ajuda, enquanto que fora dali, no mundo, as distorções do inferno acabam se tornando bem claras e aceitas, porque se toca no assunto. Resultado de tudo isso no coração do jovem: eu não sirvo para a igreja, mas sirvo para o mundo.

Graças a Deus a história de Paulo não acaba nesse encontro. Pelo contrário, uma nova história começou e todos nós conhecemos os relatos sobre sua cegueira, os dias na casa de Ananias, a cura, o discipulado e, agora, aquele que perseguia a Jesus torna-se um grande o pregador do evangelho.

Isso nos aponta uma esperança e uma necessidade. Esperança, pois o próprio Cristo interveio para revelar as mentiras sob as quais Paulo julgava viver pela verdade e pode fazer isso também a todos os que se julgam pregadores mas são na verdade perseguidores. A necessidade de, quem sabe, sofrermos uma queda como a de Paulo, enfrentarmos a cegueira como ele enfrentou, mas passar pela cura de ao abrirmos os olhos enxergarmos uma nova realidade de Deus para nós e nos levantarmos não mais como perseguidores de Cristo, e sim como pregadores genuínos da Palavra.


Por Pr. Rodolfo Franco Gois


Vi no http://www.teenstreetbrasil.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=397:quando-perseguimos-jesus&catid=40&Itemid=100036

Sobre as Árvores

Havia uma família que morava no sítio. Um sítio bem característico de subsistência familiar. Pai mãe e filhos conviviam muito bem e se dividiam nos afazeres da sua terra. Ali havia animais diversos: galinhas, patos, porcos, duas vaquinhas, uma égua, um jumento. Plantavam para comer e para vender. Os filhos estudavam na escola rural e, ao voltar, ajudavam pai e mãe com muita alegria, como uma grande brincadeira.


O pai, em especial, entendia muito de plantação e, principalmente de árvores. Ele havia crescido naquela terra e, com seu pai, aprendeu muita coisa e adquiriu grande experiência em lidar com as árvores, já que aquele sítio não era próximo da cidade, mas próximo da mata.


Assim, no convívio diário com os filhos ele também lhes ensinava sobre cada árvore, suas características, os troncos, as folhagens, os frutos e as raízes.


Uma das coisas que o pai, ao estar com seus filhos, mais enfatizava era sobre a importância das raízes. Para ele, não era tão importante a árvore ser alta, mas ter boa raiz. Ele sempre falava: raiz boa, árvore boa! Ele contava que as raízes, além de alimentar as árvores com os nutrientes do solo, sustentavam-os. Raízes fortes, extensas, profundas, protegiam as árvores dos ventos fortes e tempestades.


Outro aprendizado sobre as árvores era que elas estão sempre no solo. Isso podia até parecer óbvio, e fundamental. Os nutrientes, os sais, a riqueza mineral do solo fazia com que as árvores adequadas e ele crescessem fortes, coloridas, firmes.


O tempo passou e os filhos foram crescendo. Quando chegou o momento do ensino médio, saíram para a cidade estudar e se preparar para o futuro. Estudaram Engenharia Florestal com ênfase em Sustentabilidade Ambiental. A teoria apreendida com a prática que já tinham em casa lhes renderam ótimas notas e grandes oportunidades para trabalhar em grandes empresas e até mesmo fora do país.


No entanto, voltaram pra casa. Chegando lá, o pai estava doente e havia muitas contas a pagar, devido ao investimento que o pai havia feito na formação acadêmica dos seus filhos.


Associando suas técnicas com sua experiência começaram a desenvolver no sítio a sua formação. Anos depois aquele sítio e aquela família tornaram-se referência no manejo, sustentabilidade e aproveitamento de solo e reflorestamento.


Um repórter, bem preparado e conhecedor de sua história perguntou àqueles 3 filhos porque, depois de uma boa formação e com ótimas oportunidades de emprego, resolveram voltar para uma terra cansada e endividada?


Eles, então, olharam um para o outro e responderam ao repórter:


Quando crianças, com nosso pai, aprendemos 3 lições que fizeram toda diferença, e uma 4ª lição aprendemos na faculdade:


As RAÍZES sustentam e alimentam as árvores. Raízes fortes mantém a árvore viva e em pé mesmo diante das tempestades. Nós temos raízes. Nossa família é a nossa raiz, a nossa história, o que nos mantém fortes


O SOLO correto é fundamental para que os nutrientes certos tornem a árvore saudável. Existem VALORES e PRINCÍPIOS que são mais importantes que qualquer tipo de ganho financeiro. Uma vida de aparência não dura muito, mas a verdade sempre prevalece.


Uma ÁRVORE sozinha não constitui uma FLORESTA. Sabíamos que a unidade e os relacionamentos corretos nos tornariam fortes para superar as dificuldades e vencer qualquer obstáculo


Para você, fica a mesma lição. Pense bastante que tipo de raízes você tem desenvolvido. Vivemos em um mundo de superficialidade, quando a proposta de Deus pra gente é profundidade. O solo nos dá os valores que precisamos para ser fortes e saudáveis. São os valores que aprendemos na Palavra, os princípios que nos tornam verdadeiros e não aparentes. Vivemos em um mundo de aparência, quando Cristo nos chama para viver na verdade. Uma só árvore não constitui uma floresta e, por isso mesmo, fica muito mais vulnerável. Vivemos em um mundo que nos ensina a viver sozinhos, no individualismo, mas Jesus nos chama para vivermos em unidade. Os nossos relacionamentos vão influenciar na nossa identidade, por isso pense com que tipo de árvore, em que tipo de solo, e como estão plantadas as tuas raízes


A quarta lição (a que os filhos aprenderam na universidade) foi a de que as árvores sempre crescem em direção à LUZ – E luz é o que todos buscam, desejam e sonham para viver. Mas todos sabemos que só existe uma luz que pode satisfazer a necessidade do homem de se encontrar e ser feliz. Essa luz é Jesus Cristo. Viva com essa Luz e ilumine aqueles que ainda andam na escuridão.


Por Administrador


Vi no http://www.teenstreetbrasil.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=608:sobre-as-arvores&catid=40&Itemid=100036